Emily in Paris: Vale a Crítica?

Emily In Paris estreou na Netflix com diversos destaques. Primeiramente para Lily Collins e sua interpretação e segundo pelo figurino e fotografia. A produção também chegou causando polêmica entre os franceses e os clichês da série de Darren Star mesmo criador de Sex and The City e Younger. 



Emily In Paris é uma série divertida, com uma fotografia e figurino belissimos, afinal a figurinista é a mesma do clássico "O Diabo Veste Prada". Contudo, a série é recheada de clichês e situações nada "realistas", afinal onde uma mulher tornar-se do nada uma influenciadora digital reconhecida apenas porque chegou em Paris? Ou que consegue resolver cada situação, ou sair-se bem de cada uma delas? 

Apesar desses pontos, a série da Netflix possui uma jovialidade típica das séries criadas por Darren Star (confira aqui a postagem da série Younger) que traz em suas protagonistas uma similaridade que interliga Karen (Sex and The City) vivida por Sarah Jessica Parker, Liza (Younger) interpretada por Sutton Foster e agora Emily (Lily Collins) onde todas elas possuem a mesma caracteristica fashionista, talentosa, injustiçada pela vida e situações cotidianas do trabalho. Creio que Darren cria as mesmas personagens, modificando alguns pontos como: Cidade, idade e profissão, embora todas sempre trabalhe no ramo do marketing seja da moda ou editoral de livros. No entanto, Younger é uma obra adaptada do livro hononimo de Pamela Redmond Satran. Ainda assim, essas personagens tem muitos pontos em comum e creio que personagens e produções como Emily In Paris e o estilo de Star. 

O que agrada ao público feminino em geral, mas que entrega ao final uma produção com clichês, situações irreais e com retratações exageradas dos franceses o que parece na verdade, ser o ponto da série, afinal Emily também é exagerada na típica americana, afinal seria os americanos tão calorosos assim? Bom, os brasileiros costumam levar essa "fama". 

Ou seja, todos esteriotipamos algum país ou cidadões dos mesmos, no entanto, a série torna as situações leve, descontraídas e divertidas, pois Lily Collins está impecavél em sua interpretação e traz a sua personagem uma jovialidade agradavél na medida certa, mesmo que exagerando as vezes, mas sua atuação consegue entrega todos os momentos em que Emily está triste, nervosa ou feliz. Collins está fabulosa em cena, com figurinos (alguns bonitos, outro nem tanto) que remetem sua personalidade divertida e extravagante. 



No geral, Emily In Paris é uma série para passar o tempo, não é a melhor série do mundo, mas para quem curte comédias romanticas, provavelmente vai apaixonar-se por Paris e também pela trama da série que com certeza terá uma continuidade a dizer por sua popularidade no serviço de streaming e a forma como encerrou-se está primeira temporada composta de 10 episódios. Vale a crítica? Com certeza!

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