[Crítica] Doblemente Embarazada com Maite Perroni

Doblemente Embarazada traz Maite Perroni, em uma comédia recheada de clichês em uma construção forçada

Sinopse: Cristina é uma jovem mulher que acaba de se casar, quando da noite para o dia descobre que está grávida. O que poderia ser uma notícia a ser celebrada no novo casamento se torna um problema, pois ela rapidamente percebe que não tem certeza de quem é o pai de seu futuro filho.

Direção: Koko Stambuk | Atores: Maite Perroni, Gustavo Egelhaaf, Matías Novoa | Data de estreia: 20 de Dezembro de 201

Maite Perroni é uma atriz excelente que possui uma carisma em cena, mas que, perde-se em sua personagem mal construída, em um roteiro que não consegue sustentar todas as questões necessárias para o desenvolvimento adequado da trama. Que tornam "Doblemente Embarazada" uma comédia forçada, recheada de clichês e momentos desnecessários. A direção de Koko Stambuk (namorado de longa data de Maite) é roteirista desta película, não conseguiu construir uma comédia agradável que houvesse situações desenvolvida de modo que, o telespectador fosse envolvida pela narrativa. Afinal, tudo é extremamente forçado por situações cômicas em que os personagens masculinos lutam para demonstrar sua masculinidade ante o pretexto de cuidar de Cristina (Perroni).

Doblemente Embarazada / Divulgação

Ela por outro lado, e autossuficiente em todos os aspectos de sua vida, tem uma exitosa confeitaria e não depende de ninguém, ou nenhum dos dois homens que agora lutam por seu amor, mas por estar apaixonada por seu noivo, não deseja machucá-lo e assim, toma as piores decisões possíveis para o desenvolvimento de sua personagem. Ao menos, sua personagem, Cristina, se salva em vista dos outros dois parceiros de cena de Maite Perroni, que possuem personagens como o Javi (Gustavo Egelhaaf) que é um homem inseguro que teme perder Cristina porque seu "rival", Felipe (Matías Novoa) é um homem forte, com uma aparência bonita, mas que também possui seus defeitos e ambos lutam de forma exagerada pela atenção de Cristina. O que torna as cenas forçadas, recheada de exageros e de momentos desnecessários, além dos excessos de expressões faciais dos atores em cena que transforma "Doblemente Embarazada" em uma comédia onde tudo é demasiadamente demais. 

Doblemente Embarazada / Divulgação

Sem mencionar os excessivos close-up em Maite, para demonstrar sua beleza, ao qual, já sabemos que existe, pois sim ela é bonita, porém não acrescenta em nada essa excessividade a narrativa, que acaba sendo tão chocante quanto sua paleta amarela de cores. No mais, Doblemente Embarazada poderia ter sido uma ótima comédia, mas que cuja, direção e roteirização não permitiram este exito. 

Nota: 2,5 / 5