[Crítica] A Maldição dos Esquecidos (2018) - CINE CINESA

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

[Crítica] A Maldição dos Esquecidos (2018)

A Maldição dos Esquecidos do diretor Olaf de Fluer Johannesson traz a atriz Florence Pugh em um terror sobrenatural com uma excelente premissa, porém é previsível demais! 


A Maldição dos Esquecidos, Florence Pugh, Cine Cinesa

A Maldição dos Esquecidos é um longa adaptado da obra "Hush" da autora Eva Konstantopoulos que foi co-autora do roteiro. O longa narra a vida de Angela (Florence Pugh) e Jackson (Ben Lloyd-Hughes), irmãos que perderam a mãe e que passam a enganar as pessoas como paranormais que expulsam fantasmas, porém um caso novo mudará a vida deles para sempre, mostrando que o sobrenatural existe e que a mansão em que eles estão guardam segredos bem vivos. 


Título Original: Malevolent | Direção: Olaf de Fleur Johannesson | Nota no IMDb: 4.8 / 10 | Minha nota: 3,5 /5 | Distribuição: Imagem Filmes

A Maldição dos Esquecidos tem uma excelente premissa, atuações ótimas por parte de todo o elenco com grande destaque para a personagem da atriz Celia Imrie, a senhora Green, que vive a proprietária da casa assombrada que guarda as respostas para os segredos que rondam este mistério. Apesar dos coadjuvantes da trama terem grande potencial, são quase esquecidos durante grande parte do filme, como o câmera-man Elliot (Scott Chambers) e a namorada do Jackson (Georgina Bevan) que servem apenas como pano de fundo para o palco central que é os irmãos e a dona da mansão, não sendo essenciais, embora Elliot possuísse grande potencial, sendo apenas valorizado no grande ato final do filme.

A Maldição dos Esquecidos, Florence Pugh, Cine Cinesa

A produção consegue como um todo criar uma excelente atmosfera de suspense, os conflitos e sentimentos dos personagens de Pugh e Lloyd-Hughes conseguem convencer como irmãos e principalmente entregar uma ótima atuação, mesmo contida, mas que devido a trama consegue encaixar-se em todo o contexto proposto pelo diretor.  A Maldição dos Esquecidos não é ruim, porém não é uma excelente produção do gênero, pois o roteiro não soube desenvolver a história que tinha em mãos. Afinal, lidar com elementos sobrenaturais não é fácil e cair em clichês é comum a alguns diretores, sendo raro os que consegue entregar além do básico, e neste caso, a direção permaneceu num patamar raso não entregando nada de surpreende. Os fantasmas das meninas mortas apenas figuram, passando pelos corredores, sua história é ignorada, assim como a do "grande" vilão e suas motivações para fazer o que faz não é desenvolvido. E até mesmo no momentos do aparecimento delas, nada é criado, ou seja o clima para atrair o telespectador para este momento, ou para sentir que está chegando algo como este, aquele susto nunca chega ao assistir está produção. 

Todas as aparições, são somente isto, aparições não promovendo nenhum ato contra, sendo inofensivas, não causando absolutamente nada.  Assim como, o último ato, que e desenvolvido de forma previsível, mas principalmente cansativa, sendo comportado demais para um terror. Quando surgem os culpados para além dos fantasmas da casa (que já estava óbvio quem eram) a edição corta rapidamente a cena para que o público não veja a violência de suas ações. 

Assistimos pouco sangue, pouca violência e quase nenhum horror, sendo quase uma "Sessão da tarde" somente criando ilusões acerca dos personagens onde deduzimos o que ocorreu a eles. A maquiagem como dito, é muito boa, merecendo ótimo destaque. Mas de maquiagem não se faz um filme, nem o torna uma excelente produção. Falto mais, porém não é, de todo ruim! 

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