[Crítica] Uma Segunda Chance para Amar com Emilia Clarke

Uma Segunda Chance para Amar é divertido, acido, encantador, mas é previsível.

Emilia Clarke é uma doçura amável e azida nesta comédia romântica do diretor Paul Feig (Missão Madrinha de Casamento) com roteiro escrito por Emma Thompson que interpreta Petra, mãe de Kate (Clarke). Uma Segunda Chance para Amar (Título em Português) que alias é péssimo, afinal originalmente o filme chama-se "Last Christmas" que quer dizer "Último Natal", título muito mais referencial a história do filme, do que, "Uma Segunda Chance para Amar". 

Título a parte, está comédia romântica poderia, embora seja encantadora, melhor do que, o entregue ao final. Pois embora tenhamos atuações graciosas por grande parte do elenco, com destaque para Henry Golding, que vive Tom, um sujeito misterioso que surge no caminho de Kate (Emilia) em pleno mês do natal. Ambos passam a se relacionar e com o brilho especial do natal a transformar toda a acidez e carga emocional negativa de Kate em algo doce e mágico, ao qual, ela mesma havia esquecido que havia nela. 

Com uma história simples, natalina e cativante, Uma Segunda Chance para Amar nos traz esse espirito festivo e principalmente agradável que o mês de dezembro proporciona. Entretanto, a trama escorrega em momentos cruciais da história a tornando esquecível. Mesmo como excelentes atuações a química evidente de Henry e Emilia, o filme é previsível demais e sempre traz aquela lição ao final tipico das comédias, onde o personagem precisa passar por uma transformação pessoal para valorizar as pessoas. 

Por mais que, traga questões importantes, como homofobia, Brexit, xenofobia, Uma Segunda Chance para Amar possuía elementos importantes e um grande potencial desperdiçado graças a um roteiro mal desenvolvido que no fim traz uma sensação frustrante. Nem a excelente trilha sonora, consegue promissora está obra que possuía, mas infelizmente não conseguiu ao final entregar o potencial que havia. Uma pena. 

Nota: Regular 2,5 / 5,0