[Crítica] A Maldição da Chorona - Funciona até Certo Ponto

Inspirado em um lenda mexicana a produção "A Maldição da Chorona" traz uma mistura de suspense/terror que funciona até certo ponto... Depois perde a graça!

Apesar de conter uma ótima premissa e um entrelace com "Invocação do Mal". A Maldição da Chorona perde-se ao tentar trazer esta criatura de uma lenda mexicana para o cinema. 

Com um roteiro falho que não colabora para uma obra fidedigna das raízes desta história, a Chorona tornasse uma figura sem identidade sendo uma antagonista quando na verdade, ela deveria ser a centralidade de toda a trama.  Pouco se é explicado acerca de sua origem, motivações uma breve e singela explicação é dada ao telespectador para que assim, ele possa compreender em partes o que cerca a sua maldição, contudo, resulta em um ato desinteressante e impessoal. Sua presença em cena não impressiona ou é marcante como outros personagens deste universo, exemplo: Valak, a freira que em seus momentos de aparição causavam em cena um grande impacto visual. 

E não podemos, ou talvez devemos, culpar a direção novata de Michael Chavez que em seu primeiro longa, não conseguiu proporcionar uma atmosfera propícia para este gênero de filme, criando tensões mínimas e até mesmo barata. Creio que seu direcionamento para esta produção tenha sido fraco e pouco inovador, não conseguindo traz está atmosfera proporcionado por James Wan das série de "Inovação do Mal". 

A Maldição da Chorona tem sérios problemas de roteiro e embora possua medianas atuações, o roteiro e o olhar do diretor não conseguem entregar uma produção digna de uma linha sequencial de Inovação. Ainda assim, para quem teme assistir filmes deste gênero, pelos sustos e o frio que algumas tendem a causar... Está produção não é uma delas! 

Uma pena, pois havia atos explorável e momentos propícios que poderiam ter sido melhores executados, afinal a tensão e os sustos poderiam deixar uma sensação, mas no final, deixam um amargor aos fãs deste gênero que não verá em A Maldição da Chorona um deleite ou obra assistível, infelizmente.