[Crítica] Kim Possible: O pior Live-Action da Disney? - CINE CINESA

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

[Crítica] Kim Possible: O pior Live-Action da Disney?

Kim Possible foi um grande sucesso do canal Disney Channel, mas conseguirá repetir o mesmo sucesso da animação em sua versão live-action? 

Kim Possible, Disney Channel, Cine Cinesa

Uma nova aventura inicia e a nossa heroína Kim Possible, precisa enfrentar desafios novos na vida de adolescente e sua rotina de salva o mundo. Amizades são colocadas em jogo e Kim passa a ter as inseguranças clássicas de uma jovem comum. E apesar de trazer discussões como amizade entre mulheres o live-action da Disney consegue deslizar ladeira abaixo. E mesmo buscando trazer a essência da animação, os atores são fracos, o roteiro não colabora e assim Kim Possible torna-se um dos piores live-action da Disney. 

Diretores: Zach Lipovsky, Adam B. Stein | Ano: 2019 - Diretamente para TV | Gênero: Comédia, ação | Duração: 1h 26min 

Entre as lutas para salvar o mundo e a vida normal de adolescente, Kim (Sadie Stanley) prepara-se para o seu primeiro dia no ensino médio, buscando adaptar-se nesta nova fase, ela terá imprevisto ao qual a mesma não esperava e nada é tão simples como ela imaginou. O único aspecto positivo da escola e quando a mesma conhece Athena (Ciara Riley Wilson), uma aluna nova, assim como ela que não encaixa-se em nenhum grupo e assim junta-se a Kim e seu amigo e juntos começam uma amizade que será posta a prova. Principalmente porque Kim cai na vaidade dos elogios de Athena e assim acredita que ela e a amiga ideal. Contudo, a partir do momento em que a amiga ultrapassa as habilidades da Kim, a mesma começa a sentir-se insegura quando as suas habilidades. E em meio a essas crises típicas da adolescência, Kim precisa lidar com a fuga do Dr. Drakken (Todd Stashwick) seu inimigo mais implacável que vive perseguindo a nossa heroína. 

E está premissa de discutir a competição feminina e onde a trama escorrega, afinal por mas que, seja interessante a ideia a discussão não e desenvolvida da forma adequada, ou que corresponde-se ao inicialmente proposto, afinal parece que toda mulher compete com a outra, ou que, somos impossíveis de sermos amigas sem sermos aquela que quer ser melhor do que a outra, ou que não aguentamos que a outra se sai melhor. Isto é, o roteiro tenta melhorar no decorrer da trama, afinal Kim percebe que não está sendo uma amiga, e sim, que estava com inveja e que gostava quando estava sendo elogiada e não superada. Porém, nada é devidamente aprofundado, nem mesmo a remissão da personagem, assim como as inimizades de Kim com Bonnie (Erika Tham) que aparece e desaparece do nada não sendo desenvolvida adequadamente esta relação que parece ser resumida apenas sobre popularidade. 

Assim como, a criação da identidade de Kim Possible que e cometido deslizes que caem de uma ladeira e esmagasse ao final, pois a mensagem é forte, afinal não há problema em desejar ser melhor em tudo, ou em tudo o que se faz. Mas, o grande momento de remissão, como citado acima, torna-se novamente apenas uma provação de que a heroína não abre mão de ser o centro das atenções a estrela brilhante e única. E então, o roteiro escorrega novamente deixando o público obter como resultado uma personagem egoísta, do que uma heroína que de fato aprendeu com o que lhe aconteceu. No final de tudo, percebemos apenas que Kim Possible não teve evolução alguma em sua jornada. 

Kim Possible, Disney Channel, Cine Cinesa

Em contrapartida, a produção da Disney não é 100% ruim, afinal trazer tantas mulheres em situações de poder e que demonstram sua força física e espiritual é interessante, além de ver a confiança de Kim Possible nela mesma, lutando ao lado da mãe e de sua avó a quem ela admira e busca conselhos. A comédia, aliada as referências da animação de 2002 é o motivo pela qual Kim Possible não e ruim, mas está longe de ser o melhor live-action da Disney. Ao final temos uma deixa para uma  continuação, embora não deseje que haja, e se houver, espero que a disney invista em uma possível série desta produção, ou que os atores melhorem e o desenvolvimento da trama também!

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