‘Jeune & Jolie’ (Jovem & Bela – em português) é um enigma doce do cinema francês, afinal o que levaria a uma jovem rica e bela a se prostituir? O longa foi muito bem recebido no festival de Cannes.
“Jovem & Bela” e um filme que se divide em capítulos que partem do olhar de quatro voyeurs (irmão, cliente, mãe e padrasto). E em todos os momentos do decorrer do filme há uma trilha sonora composta pela francesa Françoise Hardy, o filme não entregar respostas fáceis é um mérito do diretor, ao contrário ele oferece mais que isso.
Sinopse: O filme se passa inicialmente durante uma viagem de verão com a família, a jovem Isabelle (Marine Vacth) vive a sua primeira experiência sexual. Ao voltar para casa, ela divide o seu tempo entre a escola e o novo trabalho, como prostituta de luxo. A adolescente explora a sua sexualidade e logo começa a ganhar dinheiro com os seus clientes, mas um incidente irá fazer com que a sua mãe, Sylvie (Géraldine Pailhas), descubra as suas atividades secretas.
Há uma dureza em seus olhos, contrabalançada pela vulnerabilidade, que é profundamente entristecedora. Mesmo após longas cenas de sexo e confrontos com as pessoas mais próximas a Isabelle, e até uma sessão com um psicólogo, não ficamos sabendo o que a move, por que ela quis se tornar uma prostituta, ou seus motivos, nada. E essa abordagem é bem-vinda e dá muita ênfase à atuação de Vacth, conforme o filme vai passando nos esforçamos a interpretar seu comportamento, suas poucas palavras e até mesmo seu olhar.
Sem falar que Vacth abraçou as cenas francas e frequentes de sexo de forma ousada e corajosa, sem nenhum tipo de pudor, ao contrário vemos em cada cena um jeito desinibido da atriz que era modelo e que ganhou seu primeiro papel de peso ao interpreta uma jovem prostituta neste filme.
Nota: 4,0
Muito bom
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