[Crítica] Divergente com Shailene Woodley e Theo James - CINE CINESA

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sábado, 26 de julho de 2014

[Crítica] Divergente com Shailene Woodley e Theo James

Divergente é o primeiro livro da série da autora Veronica Roth que chega aos cinemas adaptado com a atriz Shailene Woodley e Theo James nos papeis principais que darão vida a uma obra aguardada pelos fãs da trilogia de livros que, no entanto não surpreendeu como pretendido.

Quando um livro é adaptado para o cinema, muito se espera da produção e alguns consegue agradar e conquistar o público, obtendo o retorno necessário para dar continuidade a trilogia, com foi o caso de Crepúsculo, Jogos Vorazes, Mazer Runnere dentre outros. Contudo, nem todos conseguem e como Divergente dividem entre o gostar e o odiar.


Divergente se passa numa Chicago futurística que ao completar 16 anos os jovens são divididos por facções e sendo assim, a cidade é dividida. E neste cenário que conhecemos Beatrice (Shailene Woodley) que no dia de sua cerimônia ela decide pela facção dos destemidos, surpreendendo a todos, escolhendo um rumo diferente do de sua família. Ao entrar para a Dauntless, ela tornar – se Tris e vai passar a enfrentar uma jornada para se auto descobrir e abandonar seus medos, até descobrir quem é de verdade.

Pela primeira vez eu pulei um livro e caminhei diretamente para o filme, e inicialmente me senti meio perdida em alguns aspectos da história, talvez o livro explique bem, mas o contexto social e histórico que o filme tenta passar, por que não li o livro, mas o filme não fornece explicações. Até por que para os não leitores do livro, pode ser difícil entrar neste mundo, afinal podem pensar o que pode ser tão complicado de entender, mas para mim foi, por que o livro não é com “Crepúsculo” cuja história já se sabia e foi explicado nos filmes que Edward era vampiro e tudo em seu mundo era perigoso.


Agora em Divergente, e complicado entrar neste mundo, compreender porque é tão arriscado não pertencer a nenhuma facção e se tornar um divergente. Certo que compara-lo ao estilo de “Crepúsculo” seria ridículo porque o filme e totalmente diferente. Ainda assim, o filme demora um pouco para engrenar e boa parte dele fica focada no treinamento da Beatrice. Confesso que Four (Theo James) foi uma grande surpresa para mim, não conheço os trabalhos desse ator, mas a química dele com a Shailene, foi perfeita, e consegue levantar o filme. Um ponto forte desde filme ficou nas cenas de ação, o ritmo dos treinamentos é bom, e bastante convincente, e novamente devo me derreter pela Shailene Woodley, ela consegue dar conta da complexidade da personagem, e principalmente nos momentos de tensão. O diretor Neil Burger soube muito bem apostar no talento dessa jovem atriz e aproximar a câmera do rosto dela sempre que possível, fazendo assim a cena ter mais veracidade.


Divergente pode ser considerado um filme mediano, as cenas de ação são boas, algumas atuações deixam a desejar, mas vale destacar o fato de ter colocado um romance simples e pontual dos protagonistas, sem excessivas cenas de amor, e momentos melosos. Ainda assim o contexto do roteiro foi fraco, ele soube suprir alguns pontos esperados pelos leitores e fãs dos livros, explica algumas mínimas bases da história o que me irritou, ainda mais para todos que ainda não conhecem a obra de Veronica Roth

Divergente é a parte de uma trilogia que ainda conta com Insurgente, cujo filme já está em pré-produção e possivelmente será lançado em 2015, e Convergenteque vai ser divido em duas partes, um lançado em 2016 e outro em 2017. O que praticamente já era esperado, afinal depois de Harry Potter virou moda o último filme ter duas partes.

Nota: 3,0

Regular

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